Quem gosta de cubo mágico também gosta de matemática?

Para nós cubistas mais antigos e que já sabemos muito sobre a criação do quebra-cabeça mais conhecido do mundo, é comum relacionarmos sua prática aos conhecimentos da matemática. Isso porque o cubo foi criado com o objetivo de auxiliar os alunos de arquitetura a compreenderem melhor o tridimensionalismo, ou seja, objetos em 3D.  Contudo, o questionamento que fica é: quem gosta de matemática também gosta de cubo mágico?

cubo mágico 7x7x7
Cubo 7x7x7

Se pararmos para pensar na escola ou na faculdade, pode acontecer de muitas vezes gostarmos ou não de matérias que possuem semelhanças entre elas. Um exemplo disso é a física e a matemática, que possuem como característica particular o uso de cálculo em ambas as matérias. 

Porém, o que geralmente acontece é que alguns alunos se destacam mais em uma matéria do que em outra. Nesse sentido, pode-se dizer que o que está por trás dos nossos gostos é muito mais do que as características em comuns entre uma coisa ou outra, mas todo o contexto em torno da atividade ou, no nosso caso, objeto. 

No caso da física e da matemática, matérias usadas como exemplo, o que pode interferir no gostar ou não delas é a metodologia utilizada pelos professores dessas matérias. 

O cubo mágico pode ajudar você a entender mais sobre a matemática 

Gostar ou não da matemática, o cubo mágico pode te auxiliar a compreender mais sobre determinados campos da matemática, como geometria espacial, probabilidade e análise combinatória. Isso acontece porque este famoso brinquedo e também, mais difícil quebra cabeça do mundo, vai trabalhar com o raciocínio lógico de quem está o manipulando. 

o cubo mágico pode te ajudar a entender matemática
O cubo mágico pode te ajudar a entender matemática

É por esse motivo, por exemplo, que muitos pais gostam da ideia de terem seus filhos fascinados pelo objeto, motivando ainda mais que ele pratique e participe de competições oficiais. É possível dizer, então, que o cubo mágico ajuda a entender a tão difícil e temida matemática enquanto você se diverte. Ou seja, uma coisa ajuda a outra.

Mas quem gosta de matemática, necessariamente, vai gostar de cubo mágico?

Ao questionarmos sobre a relação entre o gosto pela matemática e o gosto pelo cubo mágico, é aí que as coisas podem mudar. 

Lembra quando falamos sobre mesmo algumas coisas sendo tão semelhantes a outras, o prazer em realizar uma atividade ou gostar de um objeto pode variar? Então!

O cubo mágico é um brinquedo que pouquíssimas pessoas, se comparamos a todas existentes no mundo, conseguem resolver. Isso pode nos dar uma ideia de que quem gosta de matemática pode não gostar de cubo mágico e vice versa. Além disso, outro fato está na matemática que pode ser mais adorada, visto que existem maiores oportunidades para aqueles que adentram a sua área.

É importante mencionar que assim como a matemática, o cubo mágico também vem sendo cada vez mais reconhecido, seja por nossas comunidades ou pelas competições oficiais e os profissionais que participam dela. Não é à toa que novos modelos para colecionarmos e nos desafiarmos estão surgindo e, mais do que isso, a própria robótica está usando o objeto para se aperfeiçoar. 

Mesmo não gostando da matemática, você está em constante desenvolvimento

Se você ficou preocupado em não gostar da matemática, que é uma área tão importante e que usamos bastante em nossas vidas, relaxa. O cubo mágico está desenvolvendo os seus conhecimentos, mesmo que indiretamente.

Isso porque o engenheiro civil e arquiteto Fabio Bini Graciose, de 29 anos, participante de competições e colecionador de mais de 1.000 cubos mágicos, acredita na potencialidade do brinquedo. 

engenheiro civil e arquiteto Fabio Bini Graciose
Fabio Bini Graciose

Em uma entrevista dada ao G1, para ele, a prática de resoluções podem auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico, pois é uma atividade que está relacionada à paciência, observação e concentração. Além de ser divertida, contribui para o desenvolvimento do seu cérebro. 

Apesar disso e dos diferentes modelos e níveis de dificuldades do cubo que podemos encontrar disponíveis no mercado, é bom ter em mente que esse desenvolvimento só acontece com muita persistência, paciência e que você se aventure também pelos modelos mais bizarros que podemos achar por aí. 

E você, cubista? Gosta de matemática e do cubo mágico ou prefere apenas se divertir com o quebra-cabeça enquanto desenvolve seu raciocínio lógico?

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